sábado, 21 de novembro de 2009

Resenha Crítica

Esta resenha trata da pesquisa sobre a gravidez na adolescência no Distrito Federal nos períodos de 12 a 19 anos, do ano 2000 a 2009. Para tratar o assunto, o grupo recorreu às mais variadas fontes de pesquisa, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre as causas mais freqüentes de uma gravidez indesejada e selecionamos as pesquisas e dados do ministério da saúde, a entrevista com a psicóloga Sandra Agrelli, postada no blog diga não a erotização infantil e o filme Juno.
Desde que houve um grande aumento no número de adolescentes grávidas no DF, o ministério da saúde em colaboração com o Governo do Distrito Federal, passou a distribuir preservativos nas escolas públicas, com base nos dados apresentados no censo realizado no ano 2000.
Segundo o Censo (2000), o DF possui 31% de sua população constituída por jovens e adolescentes, por isso a grande preocupação com a sexualidade precoce que estes indivíduos vem sofrendo.
Entretanto, uma pesquisa do ministério da saúde feita em 2008, mostra que houve uma queda de mais de 35% nos casos de gravidez precoce entre 2003 e 2008. Visando diminuir ainda mais esses índices, o Ministério da Saúde lançou em 2009, uma cartilha, onde é incentivado o uso de métodos contraceptivos pelos jovens, contribuindo assim, para evitar uma gravidez não planejada.
Em entrevista postada no blog diga não a erotização infantil, a psicóloga Sandra Agrelli fala sobre os problemas que impedem a eficácia das propagandas e campanhas em relação aos jovens. A psicóloga diz:
“É preciso existir mais que informação, mas uma orientação para que nossos adolescentes consigam avaliar as perdas e os ganhos de uma atitude motivada pelo desejo sexual”.
Segundo Agrelli, há uma tendência errônea que leva os jovens a crer que o sexo não passa de uma fonte de diversão e compreende que se faz necessário um resgate dos princípios essenciais da vida.
Um grande colaborador para divulgação dos problemas de uma gravidez indesejada foi o filme Juno, que traz como personagem principal uma garota de dezesseis anos que engravida de seu namorado. De forma sutil, o filme mostra as mudanças físicas e psicológicas que acontecem com a personagem enquanto grávida. Apesar de tratar de um assunto visto como tabu, ele faz uma abordagem direta aos jovens, com competência lingüística e clareza no assunto abordado.
Hoje, a gravidez na adolescência é um tema tratado em âmbito mundial. Não é algo especifico de países pobres ou subdesenvolvidos. As conseqüências de uma gravidez não planejada são extensas e complicadas, não afetam apenas os pais da criança, mas abalam toda a estrutura familiar dos envolvidos.

Bibliografia

- Ministério da saúde – www.saude.gov.br (acessado em 12/11/09)
- Blog Diga Não a Erotização Infantil -http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/category/gravidez-na-adolescencia/ (acessado em 12/11/09)
- Filme Juno – Direção: Jason Reitman, 2007

História em Quadrinhos




Imagens retiradas do Almanaque da Magali, Numero 15 - junho de 2009
Panini Comics e Mauricio de Sousa

Video - Gravidez na Adolescência

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Entrevista

Oi galera, fizemos uma entrevista com uma moradora da cidade de Planaltina-DF, que engravidou aos 15 anos... Deem uma olhada.

Entrevista:

1) Com que idade você engravidou?
Eu engravidei com 15 anos.

2) Quais as mudanças na sua vida essa gravidez precoce trouxe?
Minha adolescência acabou radicalmente, tive que amadurecer precocemente. Hoje penso... Ter um filho é muita responsabilidade e na minha pouca idade, sofri bastante.

3) Como foi a reação dos seus pais? E a reação do pai da criança?
Minha mãe não aceitou muito bem, claro que os pais ficam deslocados, afinal, ninguém espera isso nessa idade. O pai da criança gostou, apesar do susto.

4) A gravidez afetou, de que forma, sua vida social?
Afetou, no sentido se eu ter me afastado dos meus amigos e das pessoas em geral, dedicava todo o meu tempo para o bebê. Ser mãe, na minha idade, não foi uma tarefa fácil.

5) O que você acha que “causou” a sua gravidez? Quais os fatores que você citaria?
Bom, com certeza, a falta de informação. Eu era inexperiente e acabei por não me cuidar como deveria.

6) Valeu a pena ter tido essa experiência?
Claro! Sem arrependimentos.

7) Qual conselho você daria para os adolescentes que tem uma vida sexual ativa?
Usar camisinha, se informar bastante e sempre pensar nas conseqüências dos atos. Com essas precauções, se pode evitar uma gravidez sem planejamentos.

8) Como foi a sua reação ao saber que estava grávida? O que veio a sua cabeça no momento?
Fiquei muito surpresa e pensei: “Meu Deus...”. (risos)

9) O que você esperava da maternidade? Você superou suas expectativas?
Não esperava ser mãe tão cedo, por esse motivo não criei expectativas, estava muito apavorada com todas as mudanças que eu sabia que ocorreriam.

10) E quanto aos estudos, você continuou?
Parei os meus estudos e não voltei a estudar, infelizmente, devido à falta de tempo.

Bom, já esta mais do que comprovado que uma gravidez não planejada afeta diretamente todo o seu futuro, então, que tal pensar um pouco antes de agir e se prevenir de forma correta???

Charges

Aqui, podemos observar como a gravidez na adolescencia vem sido tratada por muitos jovens.






segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os desafios de uma gravidez precoce


O texto a seguir trará informações da realidade vivenciada por alguns jovens, citado em uma pesquisa feita pela Pnad (pesquisa Nacional por amostra de Domicílios) onde foi relatada a atual situação do brasil em relação a grande quantidade famílias chefiadas por adolescentes .
O IDD ( Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil chegou em 2007, ao índice de 0.800, onde e considerado um país alto desenvolvido, porém, em relação a suas crianças e adolescentes esse "alto desenvolvimentos" está cada vez mais cedo mais jovens são "obrigados" a chefiar famílias por consequência de problemas sociais, como gravidez precoce e perda dos país.

Fonte: Diga Não À Erotização Infantil

A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo.

A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente.

É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.

Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis.

O prazer momentâneo que os jovens sentem durante a relação sexual transforma-se em uma situação desconfortável quando descobrem a gravidez.

É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranqüila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.


Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola


Texto retirado do seguite endereço:
http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2009/08/26/os-desafios-de-uma-gravidez-precoce/

26/08/209

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Livros, cadernos e camisinhas.

Oi pessoal,
Fazendo nossas pesquisas de dados, mais uma vez nos deparamos com um número assustador de adolescentes grávidas em todo o DF. Por isso, decidimos colocar essa postagem para que assim, possamos estudar melhor as estatisticas em relação aos anos anteriores. Vamos lá!

Bom, desde 2003, o Ministério da Saùde passou a distribuir preservativos nas escolas públicas, devido ao grande número de adolescentes que se tornam mães nesse período. E o Distrito Federal foi um dos primeiros a introduzir essa experiência, pois de acordo com o censo de 2000 existem 634.258 adolescentes e jovens, que correspondem a 31% da população total. Em 2001, 12.549 meninas (com idade entre 10 e 19 anos) foram inscritas no pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS), isto é, 23% de todas as gravidezes registradas.
Do total, foram realizados 7.699 partos (61% das gestações). Ainda segundo a Secretaria de Saúde do DF, 4.087 adolescentes grávidas (32,7%) não chegaram a dar à luz. Estima-se que a quantidade de abortos provocados (na faixa etária de 10 a 19 anos) variou entre 2.289 (18,2%) e 3.815 (30,4%).
Então, a partir desses dados, é possivel ver o crescente problema que Distrito Federal vem enfrentando ao longo desses anos. Porém, com a conscientização e a informação sendo realizadas em todos os níveis populacionais, no ano de 2008, esses números sofreram um redução significativa.
É assim que devemos continuar para que os jovens, que estão começando sua vida sexual cada vez mais cedo, tenham a informação adequada para evitar uma experiência indesejada, como uma gravidez ou DST.